SOBRE O SIMPÓSIO
O Simpósio de Estudos Etnomusicológicos de Olímpia, concebido pelo Dr. Estêvão Amaro dos Reis em 2014, emerge como um espaço essencial de reflexão dentro do contexto do Festival do Folclore de Olímpia, sendo reconhecido por sua natureza inclusiva e receptiva.
Reunindo uma audiência diversificada, composta por pesquisadores, mestres dos grupos folclóricos e admiradores das tradições populares, o Simpósio de Olímpia acolhe todos aqueles que compartilham o interesse pela etnomusicologia e pelos temas do folclore, criando um ambiente propício para o intercâmbio de ideias e experiências.
Essa diversidade de participantes não apenas enriquece os debates, mas também fortalece a troca de conhecimentos e vivências no campo da etnomusicologia e dos estudos de folclore. Além disso, merece destaque a contribuição significativa dos mestres das culturas populares de todas as regiões do Brasil, que compartilham suas sabedorias e tradições, elevando ainda mais a qualidade do evento e proporcionando uma experiência enriquecedora aos participantes.
Desde a sua criação, Simpósio de Estudos Etnomusicológicos de Olímpia recebeu pesquisadores das principais universidades brasileiras e estrangeiras, como USP, Unicamp, Queen's University Belfast, Universidade da Flórida, UFRJ, UFSJ, UFF, UERJ, UFSCAR, UFES UEG, e Mestres das Culturas Populares de Todo o Brasil.
Eixos temáticos
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Eixo 1: Educação e Folclore: a presença da cultura popular dentro das escolas.
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Eixo 2: Turismo e Produção Cultural: Caminhos para as políticas públicas e estratégias de mercado.
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Eixo 3: Museu e Cultura Popular: memória viva e patrimônio material e imaterial
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Eixo 4: Grupos de Cultura Popular: música e performance no século XXI
Festival do Folclore
A sua origem do Festival do Folclore de Olímpia (FEFOL) está ligada às aulas ministradas pelo professor Victório Sgorlon (1933-2011) e José Sant'anna (1937-1999), no Ginásio Olímpia, em meados dos anos 1950, com o objetivo de despertar o interesse dos alunos para os temas do folclore. Das palestras e seminário organizados por Sgorlon, resultou o 1º Festival Folclórico de Olímpia, realizado em 1965. O FEFOL cresceu rapidamente, gerando uma grande repercussão em toda a região. A partir de então, professores, universitários, folcloristas, cantores famosos, escritores e jornalistas, dirigiam-se à Olímpia no mês de agosto para assistir o encontro de grupos folclóricos de todo o país. Neste período, pesquisadores como Rossini Tavares de Lima e Laura Della Mônica e cantoras como Inezita Barroso e Ely Camargo, eram vistas com frequência em Olímpia.
Em 2024 o FEFOL completará sessenta edições ininterruptas, reúne quase uma centena de grupos e manifestações tradicionais de todas as regiões brasileiras, além de e inúmeras práticas do universo das culturas populares brasileiras, como culinária tradicional, contos, mitos e lendas de seres encantados, brincadeiras tradicionais, jogos de tradição oral, literatura popular, gastronomia e artesanato, unindo entretenimento, reflexão e transmissão de conhecimento, no maior festival de folclore do país.